Clipping
"Foi desta forma que oito pesquisadores de diferentes estados brasileiros passaram pouco mais de três meses, completamente ilhados, em pleno deserto polar Antártico. Entre eles, o Alessandro (Batezelli), professor do Instituto de Geociências da Unicamp, único de São Paulo, responsável por tentar montar um quebra cabeça de 80 milhões de anos".
Depois de 70 dias na Antártica participando de uma expedição de pesquisas, o professor Alessandro Batezelli, do Instituto de Geociências da Unicamp, retornou com muitas experiências e novos desafios na bagagem. Os estudos iniciados por lá, e que terão sequência em diversas universidades pelo País, permitirão identificar como eram as paisagens no continente gelado há 80 milhões de anos, durante o período Cretáceo, bem como entender sua ecologia e aspectos climáticos.
"O professor Jefferson Picanço, do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está em Brumadinho, palco da tragédia ambiental e humana, em Minas Gerais, em uma missão que busca avaliar as consequências dos estragos causados pela lama após o rompimento da barragem de rejeitos. O estudo vai fornecer recomendações às autoridades que estão à frente das operações. O docente é membro do Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid), da Universidade Federal do Paraná. Uma equipe do centro vai estudar o rompimento, em especial, os mecanismos e consequências do fluxo da lama-rejeito."
Membro do CENACID (Centro de Apoio Científico em Desastres) , da Universidade Federal do Paraná, o professor do Instituto de Geociências da Unicamp, Jefferson Picanço esteve na cidade mineira de Brumadinho, onde na última sexta-feira, uma barragem da empresa Vale se rompeu.
Docentes, pesquisadores, funcionários e alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estarão presentes em uma reunião nesta segunda-feira (11) para compor uma equipe que realizará de estudos e pesquisas sobre o desastre causado pelo rompimento de uma barragem em Brumadinho, em Minas Gerais.
O encontro, promovido pela Pró-Reitoria de Ensino, ocorre no Auditório do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS), no prédio da Diretoria Geral de Administração (DGA). A equipe será liderada pelo professor Jefferson Picanço, do Departamento de Geologia e Recursos Naturais do Instituto de Geociências (IG). O docente esteve em missão oficial no local da tragédia.
"De acordo com o professor do Departamento de Geologia e Recursos Naturais que irá liderar a equipe, Jefferson Picanço, o objetivo do encontro em um primeiro momento é realizar um levantamento de pessoas da própria universidade que estejam interessadas em estudar quais as principais necessidades da população da cidade e, posteriormente, participar de ações de auxílio. Em um segundo momento o grupo também será aberto à comunidade."
"Os danos deixados pelo rompimento da barragem em Brumadinho agora estão sendo estudados pela Unicamp. A universidade enviou um geólogo (Jefferson Picanço) à área onde ocorreu a tragédia. Um grupo de estudo formado por estudantes e pesquisadores agora estuda as causas e consequências do rompimento da barragem, além de entender os impactos ambientais, sociais e econômicos, assim como propor soluções para evitar novos desastres."
"Seria virtualmente impossível para as pessoas que foram apanhadas de surpresa pelo fluxo conseguirem escapar. É como uma avalanche. A velocidade do material é muito grande", conclui Jefferson Picanço, geólogo professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro do Cenacid.
O docente Jefferson Picanço concedeu entrevista à EPTV sobre os efeitos da destruição em Brumadinho.
O docente Jefferson Picanço concedeu entrevista à EPTV, direto de Brumadinho. Ele fez parte de uma missão do Centro de Apoio Científico em Desastres (CENACID) que esteve na cidade mineira entre os dias 28 e 31 de janeiro para estudar as causas do rompimento da barragem.